Toda as vezes que volto para a minha cidade natal passar as festas de final de ano com minha família, me ocorrem sentimentos estranhos ... ontem fui invadida com sentimentos de dúvidas, medo e desespero, que me tiraram um pouco do eixo ... fico pensando se eu seria feliz morando aqui, se a minha vida teria tomando outro rumo se tivesse optado em ficar aqui e não ter ido embora, de como meu padrão de vida seria bemmm melhor se eu tivesse ficado, o fato de morar sozinha em uma cidade grande sem família por perto, medo de ficar sozinha para sempre (esta palavra “para sempre” ecoa em meus ouvidos que me dá medo), vários pensamentos de tristeza e medo me invadiram, então respirei fundo (como juju me ensinou: inspira 3 vezes e expira 4 vezes, para oxigenar a cabeça) e fiquei pensando e mentalizando (como um mantra) aquela musica/poesia do Oswaldo Montenegro – Metades :
“ ...
Que a força do medo que tenho, Não me impeça de ver o que anseio ...
Que essa minha vontade de ir embora, Se transforme na calma e na paz que eu mereço
...”
Tem um mixe de duvidas, fatos e situações que no fundo no fundo ainda não foram bem resolvidas para mim. Será que devia ficar aqui perto da minha família, insistir num amor falido e voltar para as mesmas atividades que participava? Fiquei ontem vendo as pessoas no shopping, todo mundo muito parecido comigo, o mesmo jeito de falar, as expressões, gírias, o timbre da voz de algumas pessoas (que eu gosto muito e me atrai) e isso me fez ter uma recaída ...
Mas aí comecei a pensar na minha vida na cidade que moro (Rio de Janeiro), como eu gosto daquela cidade, das oportunidades de lazer, cultura e facilidades que ela me oferece e que tanto combina com meu estilo de vida (estilo de mulé muuuuderna hahaha). Notei que estava fazendo errado, e comecei a substituir o sentimento de perda (das coisas da minha cidade natal, que trago comigo e que me identifico demais) pelas coisas que ganhei (no rio de janeiro) e comecei a me acalmar ...
Comecei a pensar em algumas frases que eu gosto muito, e sempre fico pensando quando estou com estas duvidas (típicas de uma ariana, racional (a primeira) e impulsiva (a segunda))
As coisas têm o valor que lhes damos. E o valor muda com o tempo e as convenções sociais
Eu quero ficar perto de tudo que eu acho certo, até o dia em que eu mudar de opinião...
Bem, hoje acordei com um bom pensamento:
“ ...
Que a força do medo que tenho, Não me impeça de ver o que anseio ...
Que essa minha vontade de ir embora, Se transforme na calma e na paz que eu mereço
...”
Tem um mixe de duvidas, fatos e situações que no fundo no fundo ainda não foram bem resolvidas para mim. Será que devia ficar aqui perto da minha família, insistir num amor falido e voltar para as mesmas atividades que participava? Fiquei ontem vendo as pessoas no shopping, todo mundo muito parecido comigo, o mesmo jeito de falar, as expressões, gírias, o timbre da voz de algumas pessoas (que eu gosto muito e me atrai) e isso me fez ter uma recaída ...
Mas aí comecei a pensar na minha vida na cidade que moro (Rio de Janeiro), como eu gosto daquela cidade, das oportunidades de lazer, cultura e facilidades que ela me oferece e que tanto combina com meu estilo de vida (estilo de mulé muuuuderna hahaha). Notei que estava fazendo errado, e comecei a substituir o sentimento de perda (das coisas da minha cidade natal, que trago comigo e que me identifico demais) pelas coisas que ganhei (no rio de janeiro) e comecei a me acalmar ...
Comecei a pensar em algumas frases que eu gosto muito, e sempre fico pensando quando estou com estas duvidas (típicas de uma ariana, racional (a primeira) e impulsiva (a segunda))
As coisas têm o valor que lhes damos. E o valor muda com o tempo e as convenções sociais
Eu quero ficar perto de tudo que eu acho certo, até o dia em que eu mudar de opinião...
Bem, hoje acordei com um bom pensamento:
Algo me diz que eu estou certa, fazendo a coisa certa
PS> a gravura eh do Salvador dali, Pessoa na janela
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